“Reflexos Efêmeros de um Patrimônio Eterno” é o nome do novo projeto da fotógrafa Ane Souz, que transforma bolhas de sabão em espelhos fugazes da cidade histórica de Ouro Preto (MG). Reconhecida por seu olhar documental sensível ao patrimônio cultural, a artista propõe, nesta série inédita, uma poética visual que une arte, efemeridade e memória.
As fotografias revelam casarões, igrejas e ruas coloniais refletidos nas superfícies frágeis e cintilantes das bolhas, capturando o instante antes que desapareçam. Em meio a cores vibrantes e texturas líquidas, cada imagem eterniza o que dura apenas segundos – um patrimônio eterno registrado em um reflexo efêmero.
As bolhas fotografadas foram produzidas por Rafael Gustavo e Rafael Mauri, artistas e parceiros no processo criativo, que contribuíram com a construção dessa atmosfera mágica e transitória.
“Não é apenas um exercício estético”, explica Ane. “É uma tentativa de repensar o patrimônio como algo que respira, muda e nos escapa se não prestarmos atenção. As bolhas, com toda sua leveza e instabilidade, nos obrigam a olhar com mais delicadeza e urgência.”
Segundo levantamento da artista, não há registros de projetos similares na fotografia contemporânea brasileira ou internacional. A proposta vai além de explorar reflexos ou brincar com o lúdico: ela constrói uma narrativa que tensiona tempo, permanência e o próprio ato de ver.
Enquanto a exposição autoral completa, com o título “Reflexos Efêmeros de um Patrimônio Eterno”, está em fase final de produção e será anunciada em breve, o público já pode conhecer parte desse trabalho na exposição coletiva “Universos Possíveis”, promovida pela Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP), em parceria com a Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), o Museu Casa dos Contos e Prefeitura de Ouro Preto.
A exposição Universos Possíveis convida o público a atravessar portais sensíveis de percepção, acessando camadas profundas da experiência humana, onde a arte se entrelaça às múltiplas formas de sentir, perceber e narrar o mundo. A mostra propõe uma imersão em mundos interiores — subjetivos, simbólicos e muitas vezes intuitivos — nos quais a pluralidade cultural e social imprime marcas singulares de existência e de expressão.
Em cada obra, são desveladas formas diversas de ver, sentir e escutar o mundo visível e invisível, expandindo os limites do imaginário e das sensibilidades contemporâneas. A produção artística, neste contexto, se apresenta como território complexo de enunciação, onde discursos, apropriações, ressignificações e assimetrias semânticas se cruzam e se transformam. Cada gesto, cor, traço ou ausência se faz linguagem: formas de escuta, de memória, de resistência e de invenção.
A presença do público é fundamental para o êxito dessa experiência e reforça o compromisso institucional com a visibilidade de artistas locais. Esta ação integra a programação cultural do mês de julho, período de intenso fluxo turístico nas cidades de Ouro Preto e Mariana, contribuindo para o fortalecimento da cena artística regional.
A exposição estará aberta até o dia 27 de julho. Horário de visitação: de terça a sábado das 10h às 18h | Domingo das 10h às 14h
“Reflexos Efêmeros de um Patrimônio Eterno” é o nome do novo projeto da fotógrafa Ane Souz, que transforma bolhas de sabão em espelhos fugazes da cidade histórica de Ouro Preto (MG). Reconhecida por seu olhar documental sensível ao patrimônio cultural, a artista propõe, nesta série inédita, uma poética visual que une arte, efemeridade e memória.
As fotografias revelam casarões, igrejas e ruas coloniais refletidos nas superfícies frágeis e cintilantes das bolhas, capturando o instante antes que desapareçam. Em meio a cores vibrantes e texturas líquidas, cada imagem eterniza o que dura apenas segundos – um patrimônio eterno registrado em um reflexo efêmero.
As bolhas fotografadas foram produzidas por Rafael Gustavo e Rafael Mauri, artistas e parceiros no processo criativo, que contribuíram com a construção dessa atmosfera mágica e transitória.
“Não é apenas um exercício estético”, explica Ane. “É uma tentativa de repensar o patrimônio como algo que respira, muda e nos escapa se não prestarmos atenção. As bolhas, com toda sua leveza e instabilidade, nos obrigam a olhar com mais delicadeza e urgência.”
Segundo levantamento da artista, não há registros de projetos similares na fotografia contemporânea brasileira ou internacional. A proposta vai além de explorar reflexos ou brincar com o lúdico: ela constrói uma narrativa que tensiona tempo, permanência e o próprio ato de ver.
Enquanto a exposição autoral completa, com o título “Reflexos Efêmeros de um Patrimônio Eterno”, está em fase final de produção e será anunciada em breve, o público já pode conhecer parte desse trabalho na exposição coletiva “Universos Possíveis”, promovida pela Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP), em parceria com a Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), o Museu Casa dos Contos e Prefeitura de Ouro Preto.
A exposição Universos Possíveis convida o público a atravessar portais sensíveis de percepção, acessando camadas profundas da experiência humana, onde a arte se entrelaça às múltiplas formas de sentir, perceber e narrar o mundo. A mostra propõe uma imersão em mundos interiores — subjetivos, simbólicos e muitas vezes intuitivos — nos quais a pluralidade cultural e social imprime marcas singulares de existência e de expressão.
Em cada obra, são desveladas formas diversas de ver, sentir e escutar o mundo visível e invisível, expandindo os limites do imaginário e das sensibilidades contemporâneas. A produção artística, neste contexto, se apresenta como território complexo de enunciação, onde discursos, apropriações, ressignificações e assimetrias semânticas se cruzam e se transformam. Cada gesto, cor, traço ou ausência se faz linguagem: formas de escuta, de memória, de resistência e de invenção.
A presença do público é fundamental para o êxito dessa experiência e reforça o compromisso institucional com a visibilidade de artistas locais. Esta ação integra a programação cultural do mês de julho, período de intenso fluxo turístico nas cidades de Ouro Preto e Mariana, contribuindo para o fortalecimento da cena artística regional.
A exposição estará aberta até o dia 27 de julho. Horário de visitação: de terça a sábado das 10h às 18h | Domingo das 10h às 14h