Por Maria Letícia
Itabirito é a quarta cidade de Minas Gerais que mais recebeu cloroquina, segundo informações da Agência Primaz. O medicamento é comprovadamente ineficaz contra à COVID-19, segundo estudo realizado em conjunto entre os hospitais Albert Einstein, HCor, Sírio-Libanês. Moinhos de Vento, Oswaldo Cruz e Beneficência Portuguesa, pelo Brazilian Clinical Research Institute (BCRI) e pela Rede Brasileira de Pesquisa em Terapia Intensiva (BRICNet).
A Secretaria de Estado de Saúde informou que enviou para Itabirito 22.140 comprimidos em Setembro de 2020; no entanto, as cidades de Ouro Preto e Mariana não solicitaram o medicamento em momento algum e não tem a pretensão de adquirir.
Em nota, a Prefeitura de Itabirito explica que em 21 de setembro de 2020 o município recebeu 22.140 comprimidos de cloroquina difosfato 250 mg (150 mg cloroquina base). Dessas, foram utilizados 200 comprimidos e outros 3.500 foram doados à Prefeitura de Belo Horizonte. Atualmente há 18.440 comprimidos em estoque e nos anos de 2018 e 2019 não houve registro de recebimento do medicamento.
O medicamento usado no tratamento para lúpus e malária já foi cientificamente comprovado como ineficaz no tratamento do novo coronavírus e oferece graves riscos à saúde se tomado sem prescrição médica e necessidade. Alguns dos efeitos colaterais do uso, de acordo com a Dasa, são Arritmia cardíaca, complicações nos rins e comprometimento da saúde dos olhos.
Por Maria Letícia
Itabirito é a quarta cidade de Minas Gerais que mais recebeu cloroquina, segundo informações da Agência Primaz. O medicamento é comprovadamente ineficaz contra à COVID-19, segundo estudo realizado em conjunto entre os hospitais Albert Einstein, HCor, Sírio-Libanês. Moinhos de Vento, Oswaldo Cruz e Beneficência Portuguesa, pelo Brazilian Clinical Research Institute (BCRI) e pela Rede Brasileira de Pesquisa em Terapia Intensiva (BRICNet).
A Secretaria de Estado de Saúde informou que enviou para Itabirito 22.140 comprimidos em Setembro de 2020; no entanto, as cidades de Ouro Preto e Mariana não solicitaram o medicamento em momento algum e não tem a pretensão de adquirir.
Em nota, a Prefeitura de Itabirito explica que em 21 de setembro de 2020 o município recebeu 22.140 comprimidos de cloroquina difosfato 250 mg (150 mg cloroquina base). Dessas, foram utilizados 200 comprimidos e outros 3.500 foram doados à Prefeitura de Belo Horizonte. Atualmente há 18.440 comprimidos em estoque e nos anos de 2018 e 2019 não houve registro de recebimento do medicamento.
O medicamento usado no tratamento para lúpus e malária já foi cientificamente comprovado como ineficaz no tratamento do novo coronavírus e oferece graves riscos à saúde se tomado sem prescrição médica e necessidade. Alguns dos efeitos colaterais do uso, de acordo com a Dasa, são Arritmia cardíaca, complicações nos rins e comprometimento da saúde dos olhos.